Rui Silva: Baía e Patrício como referências e a ambição de estar no Europeu
ENTREVISTA, PARTE III - Rui Silva quer estar no Europeu, fala do ídolo de infância e da referência quando iniciou a carreira profissional.
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Rui Silva já foi chamado por Fernando Santos para representar a Seleção Nacional, mas a concorrência é feroz... "Ambiciono estar no Europeu. A Seleção está recheada de excelentes guarda-redes, mas tenho a convicção de que poderei lá estar", sublinhou o guarda-redes do Granada, assegurando que Portugal tem todas as condições para poder voltar a vencer a prova.
"Portugal atingiu um patamar elevado e hoje em dia entra em qualquer competição para ganhar. Não é por acaso que somos os atuais detentores do campeonato da Europa", disse.
"Benzema é extraordinário"
Nos destaques que enumera da liga espanhola deixa Messi de fora por, diz, se tratar de um jogador que está "noutro patamar" em relação aos demais jogadores.
Qual o avançado da liga espanhola que lhe que causa mais calafrios quando se aproxima da baliza?
-Claramente, o Benzema. É extraordinário quando se aproxima da área. Nunca sabes o que pode acontecer porque tem uma capacidade técnica e uma aceleração em espaços curtos tremenda. É muito difícil travá-lo. Outro atacante muito complicado é o Gerard Moreno [Villarreal]. A sua definição dos lances é acima da média.
Então e o Messi?
-Só não o referi porque está noutro patamar. Acho até que já se gastaram todos os adjetivos com ele. Está ainda noutro nível.
Em Portugal, jogou no Nacional, que esta época não conseguiu evitar a descida de divisão. O clube continua instável...
-Tanta instabilidade, com sucessivas subidas e descidas, não é bom para o clube porque nunca se sabe se depois de descer sobe imediatamente. Essas dúvidas criam instabilidade. A solidez que tinham antigamente era importante.
Domingos Duarte também tem sido uma boa surpresa no Granada na presente temporada. Como vê a evolução do seu companheiro de equipa?
-É o segundo ano que jogo com ele, é um excelente jogador. Trata-se de um líder na defesa. Acabará por dar o salto que necessita para que a sua carreira tenha outra dimensão. É um dos melhores centrais portugueses da atualidade.
Tem algum ídolo?
-Quando era mais novo o meu ídolo era o Vítor Baía. Focava-me em tudo o que ele fazia. Quando iniciei a minha carreira profissional a referência foi o Rui Patrício.
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