Declarações de Rui Borges à Sport TV antes do Borussia Dortmund-Sporting, jogo marcado para as 17h45 e relativo à segunda mão do play-off de acesso aos oitavos de final da Liga dos Campeões. A primeira mão, em Alvalade, terminou com uma vitória alemã por 3-0
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Esquema de três centrais: “Sim, com uma linha de cinco de alguma forma também estratégica, porque o Borussia jogou contra linhas de cinco em dois jogos no campeonato e teve dificuldades. Também sou muito honesto e é olhar também para o jogo de domingo, com malta cansada e precisamos de estar frescos ao máximo possível para o jogo das Aves”.
Tem sido mais difícil lidar com ausências ou convencer os jogadores que este jogo ainda é importante? “O mais difícil é o grupo sentir alguma gente de fora. Gostava muito de estar toda a gente para dar resposta, independentemente de quem jogasse. Esse tem sido o grande desafio nosso e o dos jogadores disponíveis, mas eles vão acreditar sem olhar muito para o resultado. Se virmos o resultado da primeira mão, podemos vir desgastados e não queremos isso. Queremos dignificar os atletas e o clube que representamos”.
Jogar no Signal Iduna Park é um motivo de orgulho para si: “Sim, para mim significa que trabalhei muito para chegar aqui. Nada nos foi dado, a mim e à minha equipa técnica, chegámos aqui pela competência, com gente desconhecida e chegar tão rapidamente a estes palcos deixa-nos muito felizes, a mim e à minha equipa, porque muita da minha competência parte deles. É desfrutar do momento, mas com o sentimento de que temos muito caminho pela frente e correr atrás dos objetivos que criámos lá atrás, no Mirandela. E felicidade apesar de qualquer contratempo, este mês e meio tem sido um desafio muito grande pelos constrangimentos e de estarmos neste patamar, mas não há nada que não deixe que estejamos felizes pelo momento de estar onde estamos. É acreditar no nosso trabalho e competência, porque sem isso não cá chegávamos. Jamais deixaremos de acreditar no nosso trabalho e forma de pensar o jogo”.
Sporting irá jogar mais pela dignidade? “É dignificar e competir, este é um jogo como todos os outros e todos aqui estão a fazer algo que amam, somos felizardos e toda a gente diz isso porque o jogador faz aquilo que gosta. É desfrutar e competir com respeito pelo adversário e tentar ser o melhor possível. Se fizermos o nosso melhor, quando faltar inspiração, tem de haver atitude. Eles têm sido fantásticos na nossa mensagem diária e hoje não foge à regra. Eles que sejam eles próprios, vamos ter dificuldades, mas nunca deixar de competir e fazer o nosso melhor”.