Declarações de Rúben Amorim na segunda parte da conferência de antevisão ao jogo da Taça de Inglaterra, com o Fulham, às 16h30 deste domingo
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Tem de ser implacável para levar a equipa até às metas que pretende? "É um equilíbrio de tudo. Se a equipa está a tentar, e eu compreendo que está a tentar, mas não consegue, não sou implacável. Não gosto de ser assim só por ser, ou para mostrar força. Apenas compreendo e tenho a sensação [do] que estou a ver. Podemos ter duas situações semelhantes, mas o contexto é completamente diferente. Tento compreender tudo na minha equipa para a ajudar a ser melhor. Mas quando sinto que é algo que vai prejudicar a equipa, sou bastante implacável, porque tenho a certeza de que não vamos ganhar com determinados comportamentos. Por isso, tento equilibrar tudo e ajudar a equipa."
Alterações após final da temporada: "Podemos falar sobre isso no final [da época], porque é difícil... ainda temos muitos jogos para jogar e falar sobre isso.... E penso que não é uma situação difícil, porque toda a gente compreende que, no futebol, às vezes fica-se, outras vezes tem de se seguir em frente. Se soubermos explicar, para mim é fácil. Se eu souber explicar, posso fazê-lo e gosto de o fazer porque quero ser claro. Quando era jogador também, porque gosto de usar toda essa experiência. Quando se é honesto com alguém, no início é difícil, mas a pessoa acaba por compreender. Por isso, sou bastante honesto com os meus jogadores e eles já sabem que, por vezes, têm de seguir em frente no final da época."
Maguire deve ser chamado à seleção inglesa? "Se é suficiente, depende do selecionador nacional. Ficaria muito feliz por ele, acho que ele merece. É um tipo fantástico, acho que ainda precisa de melhorar, porque quando se é jogador é possível melhorar sempre e melhorar muitas coisas. Mas penso que o seu desempenho neste momento é bastante bom e sentimos que agora é mais um líder que pode ajudar a equipa nacional, por isso espero que esteja nos próximos jogos."