Roberto Martínez: "Tivemos jogos muito completos e momentos muito difíceis"
Declarações de Roberto Martínez, selecionador da Seleção portuguesa, em conferência de imprensa de antevisão ao Portugal-Dinamarca, da segunda mão dos quartos de final da Liga das Nações (domingo, 19h45)
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Surpreendido com as críticas? São injustas? "Vou ser muito honesto, eu não vejo, não leio nada. Caso contrário não fazia bem o meu trabalho. Eu vou dar o meu máximo, para atingir o objetivo. A atitude e o compromisso nesta seleção é o máximo. Eu exigo dentro de portas, não fora. Nos últimos 27 jogos, mostrámos que estamos a crescer. O objetivo é o apuramento para a final four."
Atitude da equipa: "A atitude é um aspeto emocional. A distância entre o estágio de novembro e o de março demonstra falta de comunicação, tomada de decisões. Foi um jogo muito intuitivo, não tivemos a capacidade para acompanhar. Aconteceu o mesmo com a Eslovénia, foi o mesmo. Queremos atingir o nível dos jogos com a Croácia e com a Polónia. Queremos ter um desempenho que deixe os portugueses felizes."
A chave está no meio-campo, laterais por dentro, extremos por fora? "Amanhã é importante sermos nós mesmos. Não criámos as oportunidades necessárias. Amanhã é um dia exemplar, o Bernardo Silva pode fazer o jogo 100 pela seleção. É um grande jogador do futebol português."
Portugal não deveria jogar muito mais? "Queremos a perfeição, mas o futebol não é isso. Tivemos jogos muito completos e momentos muito difíceis. No apuramento tivemos 10 vitórias. No Europeu, o jogo com a França foi o nosso melhor jogo, faz parte de jogar um torneio assim. Agora, jogamos em casa, com os nossos adeptos, na segunda mão. Temos de ser competitivos. Atingir a final four é muito importante. A Croácia ganhou à França, no futebol as equipas não ganham todos os jogos."