Roberto Martínez: "Temos o Mundial a 15 meses. O objetivo global é continuar a crescer"
Declarações de Roberto Martínez, na antevisão do Dinamarca-Portugal da Liga das Nações, de quinta-feira, pelas 19h45
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Cansaço de Trincão, acusa sobrecarga? Tem cuidado extra? "No estágio de março falei disso, dos desafios inerentes. Todos começam a ter muitos minutos. Mas não, treinou muito bem, com intensidade. Dos três treinos - o Nuno Tavares foi dispensado - , mas os jogadores mostraram frescura e gostei do que vi. Tudo está a bom nível."
Os jogadores em risco. Que peso vão ter no onze? "É importante, como selecionador preciso de ter a responsabilidade e olhar para o que pode acontecer. Mas para amanhã não há limitação, os amarelos faz parte do futebol. Preciso dos 23, a média é de dois amarelos por jogo. Tenho de ter o maior número de jogadores preparados. Mas não faz parte da escolha do onze e da ideia do jogo para amanhã."
Eliminatória com dois jogos faz com que a ideia seja diferente? Ou tentar já resolver? "É simples. Amanhã precisamos de mostrar o melhor nível, o Parken Stadion tem ambiente incrível. Gosto das ideias do treinador e fez bom trabalho, conheço-o, gosta de pressão alta, tomar riscos e jogar olhos nos olhos. Temos de estar em bom nível, mas é a primeira parte. Temos muitas valências no grupo. Mostrámos que a trocar oito com a Croácia o nível foi muito bom. É importante ter taticamente opções, mas amanhã temos um desafio que precisamos dele para crescer muito. Já tive experiências aqui neste estádio e conheço o impacto e energia que os adeptos transmitem à sua equipa."
Entrar para ganhar? "Temos o Mundial a 15 meses. O objetivo global é continuar a crescer e continuar a ser a nossa melhor versão. Queremos ganhar, a saber defender. Não acredito que vamos ser 90' aquilo que não somos. O que fazemos bem é ter a bola e jogar para ganhar. É a melhor forma para utilizar da melhor forma o talento que temos no balneário."
Importância da final four: "É essencial. Esta prova está a crescer para ser das mais duras. Não é só o torneio final, mas na qualificação. Vês o nível das equipas... e agora vês as melhores equipas da Europa."
Qual é a fraqueza da equipa dinamarquesa? "Não, primeiro quero prestar o meu respeito pelo seleccionador, respeito o seu trabalho e fez trabalho fascinante no jogo contra a Espanha, muito vertical usando talento dos jovens. Está a trabalhar bem esta seleção nos últimos anos. Ele acrescenta o seu estilo, só tenho respeito. Faltam jogadores, mas vês os substitutos... Estou orgulhoso. Para o número de habitantes é incrível. O meu primeiro jogo aqui foi no covid, o segundo depois do incidente com Erikssen e foi diferente. Mas a energia é de alta intensidade."