Fernando Santos lançou 19 jogadores na Seleção. Danilo, Cédric, José Fonte, Adrien, João Mário, Bernardo e André André são os que melhor aproveitaram as oportunidades, sonhando com o Europeu
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As portas da Seleção Nacional abriram-se para 19 jogadores - Renato Sanches será o 20.º, caso venha a jogar contra a Bulgária ou a Bélgica - desde que Fernando Santos é o timoneiro da equipa das Quinas. Na lista de apostas do selecionador que sucedeu a Paulo Bento, após a derrota de Portugal em casa frente à Albânia, no início da qualificação para o Europeu, estão jogadores de todos os sectores, mas alguns deles tornaram-se elementos com peso no grupo: Cédric, José Fonte, Danilo Pereira ou Bernardo Silva, por exemplo. João Mário, Adrien e André André também somaram pontos que lhes podem valer uma vaga no Europeu.
O elemento que mais cimentou lugar nos onzes do engenheiro foi precisamente Danilo Pereira. O médio que joga no FC Porto soma 564 minutos na Seleção, após ter alinhado em sete partidas oficiais. E, em cinco delas, até foi totalista: na qualificação com Albânia, Dinamarca e Sérvia e nos particulares com Itália e Luxemburgo.
Logo depois, na lista de apostas mais bem-sucedidas de Fernando Santos, está o defesa-direito Cédric, do Southampton. O ex-Sporting tem um total de 536 minutos na Seleção Nacional, averbados em oito presenças (sendo três delas na qualificação para o Euro, nos dois jogos com a Dinamarca e no jogo na Albânia). O outro elemento que tem dado confiança a Fernando Santos e que já ganhou algum espaço é o colega de Cédric no clube inglês, José Fonte. Mesmo tendo como correntes os experientes Ricardo Carvalho (83 internacionalizações), Bruno Alves (83) e Pepe (68), o jogador de 32 anos somou tempo de jogo e terá ganho vantagem, por exemplo, a Luís Neto, do Zenit. Depois da estreia com a Argentina, ainda em 2014, Fonte foi titular na Sérvia, em outubro do ano passado, e nos particulares com Itália e Luxemburgo; no total, já foi oito vezes internacional A e jogou 463 minutos.
Para lá destes três exemplos de sucesso, há ainda que juntar quatro outros que, mesmo com menos tempo em campo, têm vindo a ter várias chamadas: são os casos de João Mário (alinhou em seis partidas), Adrien (esteve em cinco jogos), Bernardo Silva (também cinco) e André André (quatro). Tendo em conta esta estatística, todos eles são favoritos a um lugar nos 23 que vão a França disputar o Europeu.
No polo oposto há diversos exemplos de jogadores que não passaram, pelo menos para já, de chamadas episódicas: Paulo Oliveira, André Pinto, Daniel Carriço, Tiago Gomes e Ukra vestiram a camisola apenas uma vez e não repetiram a experiência. Situação igual viveu o defesa-direito do Benfica Nélson Semedo, mas aqui há uma outra explicação: o jovem lesionou-se na estreia, contra a Sérvia, e só recentemente voltou a estar disponível para competir.