Renato Paiva fala em perfeição tática: "Fizemos o PSG beber do seu próprio veneno"
Declarações do treinador português do Botafogo após o triunfo por 1-0 sobre o PSG, na segunda jornada do Grupo B do Mundial de Clubes
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Fechados do exterior: "Claro que, no futebol, há sempre uma possibilidade de ganhar um jogo destes. A história do futebol diz isso e eu disse antes [do jogo] que o cemitério do futebol está cheio de favoritos. Hoje voltou a provar-se. Uma das prioridades deste grupo e deste treinador é blindar-se do exterior e trabalhar em função das suas ideias, das suas filosofias, do conhecimento dos seus jogadores. Era uma questão de acreditar, sinceramente, porque não é o exterior que nos define. Fechámo-nos ao exterior, porque depois daquele momento [vitória por 2-1 na estreia] era tudo negativo, era a teoria do caos."
Taticamente perfeitos: "Fizemos um jogo em que, taticamente, fomos perfeitos. Irrepreensíveis. O PSG não teve todas aquelas oportunidades flagrantes. Teve muito a bola, de facto teve, mas nós fomos muito solidários. Quando saí do campo, disse: fizemos o PSG beber do seu próprio veneno. Fomos aquilo que o PSG tem sido nos últimos tempos. Uma verdadeira equipa, e não foi a primeira vez. Atacámos todos, defendemos todos. Deslizámos todos para a direita, deslizámos todos para a esquerda. Fomos todos para a frente e fomos todos para trás. Era a única forma de nos equivalermos com eles. A partir daí, depois, foi também o talento dos nossos jogadores, porque têm muita qualidade. Foi um jogo estratégico, sabíamos como ia ser."
Dedicatória: "Esta vitória é dedicada aos gigantescos adeptos do Botafogo. Cada vez que esta equipa faz um feito deste género, orgulha os adeptos do Botafogo. Isso é histórico. Há jogos especiais. Mesmo que não ganhemos mais do que três pontos e que nem sequer qualificados estejamos. Obviamente que os nossos adeptos estão muito orgulhosos. Isto para mim é histórico. Cada vez que eles ficam orgulhosos com o trabalho destes jogadores, para mim é histórico. Depois, claro, é histórico por várias coisas, era confronto dos continentes. Eu estou muito feliz pelo Brasil, pelo país, pelo jogador brasileiro, pelo treinador brasileiro, pelo treinador estrangeiro que trabalha no Brasil. Estava em campo o confronto entre o vencedor da Liga dos Campeões, que tinha vencido há três semanas, e o clube detentor da Taça Libertadores, mas com metade dessa equipa que praticamente não está mais aqui."
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