A formação basca tinha informado que, além de ter chegado a acordo para uma redução salarial de 20%, iria permitir, a partir de terça-feira, o regresso aos treinos nas instalações de Zubieta aos jogadores que pretendessem seguir um plano individual de trabalho
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Os futebolistas da Real Sociedad vão prosseguir com os treinos em casa, respeitando as restrições impostas pelo governo durante o estado de emergência, devido à pandemia de covid-19, anunciou este domingo o clube da primeira liga espanhola.
No sábado, a formação basca tinha informado que, além de ter chegado a acordo para uma redução salarial de 20%, iria permitir, a partir de terça-feira, o regresso aos treinos nas instalações de Zubieta aos jogadores que pretendessem seguir um plano individual de trabalho.
Depois de uma reunião com o Conselho Superior de Desporto espanhol, o clube de San Sebastián decidiu recuar, informando que os atletas vão permanecer confinados em casa, "respeitando e agindo de acordo com o que a sociedade exige em cada momento", em comunicado publicado no sítio oficial na Internet.
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"Estamos plenamente conscientes da responsabilidade que temos e, por esse motivo, a Real Sociedad está a trabalhar para projetar um regresso ao trabalho de todos os nossos atletas e funcionários que, de acordo com as medidas de segurança estabelecidas pelas autoridades, colocam a saúde à frente de qualquer outra consideração", indicou o quinto classificado da liga espanhola.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 109 mil mortos e infetou quase 1,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Dos casos de infeção, quase 360 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia, e o continente europeu é neste momento o mais atingido, com cerca de 910 mil infetados e de 75 mil mortos.
Em Portugal, que está em estado de emergência desde 19 de março e até ao final do dia 17 de abril, registaram-se 504 mortes e 16.585 casos de infeções confirmadas, segundo o balanço feito este domingo pela Direção-Geral da Saúde.