Promes vive pesadelo no Dubai: "Ocorrem violações diárias naquela prisão"
O jornal De Telegraaf salientou as más condições em que vive o extremo neerlandês, que foi detido nos Emirados Árabes Unidos após ter sido condenado no seu país por tráfico de droga
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Quincy Promes, condenado em fevereiro nos Países Baixos a uma pena de seis anos de prisão pelo seu envolvimento, em 2020, no tráfico de mais de 1350 quilos de cocaína do Brasil para a Bélgica, já depois de ter sentenciado a 18 meses de cadeia por esfaquear um primo numa festa, está a viver um autêntico pesadelo no Dubai.
Após ter estado ausente do julgamento que ditou a sua condenação por tráfico de droga, o extremo neerlandês, de 32 anos, que representa o Spartak Moscovo, da Rússia, desde 2021, foi detido nos Emirados Árabes Unidos e o jornal De Telegraaf revelou esta segunda-feira as más condições da prisão Al Aweer, onde se encontra.
Desde logo, Promes, que até já terá pedido para ser extraditado para a Rússia, encontra-se numa cela com capacidade para seis pessoas, mas que alberga mais de 20, muitas delas viciadas em drogas, tendo a maior parte de dormir no chão.
É permitido ao internacional neerlandês em 50 ocasiões exercitar-se três vezes por semana - ainda que não exista ginásio - e assistir televisão na companhia de outros prisioneiros, mas alimentos como frutas e vegetais estão fora da sua dieta.
O aspeto mais grave que é mencionado são os relatos de “violações diárias” devido à grande falta de guardas prisionais naquele estabelecimento. Além disso, a prisão também é conhecida pelo seu ambiente frio e barulhento e por obrigar os seus prisioneiros a raparem o cabelo, sendo castigados se o deixarem crescer.