Presidente do Palmeiras quer exclusão do Cerro Porteño da Libertadores sub-20
Leila Pereira recorda outros episódios ocorridos em 2022 e 2023
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Antes da conferência de imprensa de apresentação de Vitor Roque, Leila Pereira, presidente do Palmeiras, comentou os ataques racistas sofridos pelos atletas sub-20 do clube paulista, pedindo a exclusão do clube paraguaio da competição.
“Nós vamos chegar até às últimas instâncias para que o Cerro Porteño, os racistas criminosos que cometeram o crime, sejam punidos de uma forma exemplar. Inclusive, vamos requisitar a exclusão do Cerro Porteño da competição. Não é a primeira vez que este clube ataca os nossos atletas e os nossos adeptos. Em 2022, adeptos do Cerro imitaram macacos para os nossos adeptos e não aconteceu absolutamente nada. Em 2023, os nossos atletas foram chamados novamente macacos e o Bruno Tabata foi vingar a agressão e acabou punido com 4 meses de suspensão”, recorda a presidente.
“Agora, pela terceira vez, os nossos atletas são atacados por racistas. Neste caso, todos viram quem foi. O Luighi chamou a atenção do árbitro, o árbitro viu. Inclusive, o árbitro não cumpriu uma determinação da FIFA que é parar o jogo, para que se detenha o criminoso”, completa.
A empresária de 60 anos denuncia ainda a postura das autoridades locais: “Quando acabou o jogo, fomos procurar as autoridades e o polícia disse ao nosso diretor de futebol que aquilo era normal, uma brincadeira. Eles encaram um crime extremamente sério como uma brincadeira e isso não é possível. Basta. O Palmeiras não vai suportar mais qualquer tipo de crime contra os nossos atletas.”