Jogador do Bétis investigado por caso de apostas: "Está marcado, perderam um ativo"
O extremo brasileiro do Bétis está a ser investigado devido a um caso de apostas, tal como Lucas Paquetá, médio ofensivo que alinha no West Ham.
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Javier Tebas, presidente da LaLiga, comentou esta sexta-feira a polémica em torno de Luiz Henrique, extremo brasileiro do Bétis que está a ser investigado devido a um caso de apostas, tal como Lucas Paquetá, criativo que alinha no West Ham, da Premier League.
Em conferência de imprensa, o dirigente admitiu que o clube espanhol contava com a venda do jogador neste verão para aliviar a folha salarial, mas a polémica fez com o interesse de outros emblemas se esfumasse.
"Às vezes ocorrem coisas que não podes avaliar. Um jogador que está no mercado e que não podes vender. O jogador do Bétis [Luiz Henrique] que tem um problema de manipulação de resultados, pensavam em vendê-lo e agora não podem. Talvez com essa venda pudessem cobrir as perdas que tiveram. Talvez ou certamente, posso dizê-lo, mas estas coisas acontecem", afirmou.
"No caso de Luiz Henrique temos manipulação de jogos, que foi uma aposta cruzada com um jogador em Inglaterra com cartões amarelos, o que tem acontecido bastante ultimamente, numa competição e às vezes misturam inclusive futebol e ténis. É uma aposta muito complicada e compensou", acrescentou, explicando os contornos do caso em torno do jovem extremo canarinho, de 22 anos.
Em jeito de conclusão, Tebas salientou que, enquanto a investigação decorrer, Luiz Henrique nunca poderá resultar num encaixe para o Bétis: "É impossível vender um jogador marcado e ele está marcado porque está a ser investigado. Acho que ele não pôde ir à seleção sub-23 do Brasil, se não me engano. Está marcado, perderam um ativo. Creio que estava na lista dos [jogadores] que podiam ter vendido".
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