Treinador do Manchester City lamenta não se ter reforçado mais no verão do ano passado, voltando a culpar as lesões pela crise de resultados que atravessou
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Pep Guardiola mostrou-se arrependido esta semana por ter dito à direção do Manchester City no verão passado que não precisava de mais reforços depois das chegadas de Savinho (ex-Troyes) e do regresso de Ilkay Gundogan (ex-Barcelona), a custo zero.
Em antevisão ao jogo que terá esta terça-feira em casa do Brentford (19h30), na 21.ª jornada da Premier League, o técnico espanhol assumiu que devia ter reforçado mais o plantel, voltando a culpar as lesões pela crise de resultados que atravessou nos últimos meses de 2024.
“No verão, o clube pensou sobre isso e eu disse: ‘Não, não quero fazer contratações’. Eu dependo muitos destes rapazes e pensei que o podia fazer novamente, mas depois das lesões, wow, talvez devêssemos ter feito. Sabíamos no início da época que tínhamos muitos jogadores com mais de 30 anos e sabíamos que mais cedo ou mais tarde teríamos de as fazer. Passo a passo, tivemos de mudar, mas há cinco ou seis meses, eles venceram quatro Premier Leagues, chegaram à final da Taça e aos quartos de final da Liga dos Campeões. Não esperava a quantidade de lesões que tivemos”, admitiu, em conferência de imprensa.
O Manchester City está bastante ativo neste mercado de inverno, tendo chegado a acordo com o Lens para a contratação do jovem central Abdukodir Khusanov, do Uzbequistão, por cerca de 40 milhões de euros.
Ao mesmo tempo, o clube também assegurou Vitor Reis, jovem que atua na mesma posição e vai deixar o Palmeiras, de Abel Ferreira, por 35M€, e procura juntar Omar Marmoush, avançado egípcio do Eintracht Frankfurt, a este lote de reforços.
Em sentido contrário, o City deu permissão a Kyle Walker para que explore uma possível saída para o estrangeiro.