Em entrevista aos canais oficiais do Barcelona, o médio Frenkie de Jong, lesionado desde abril, fala da recuperação da lesão no tornozelo. O neerlandês voltou aos treinos há menos de duas semanas
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Recuperação da lesão: "Foi um processo muito difícil porque jogar futebol é o que mais gosto, adoro, é a minha paixão. Tem sido assim toda a minha vida. Quando não se pode jogar jogos importantes e se perdem jogos importantes, o Campeonato da Europa, jogos com o Barça... é um processo muito duro e difícil porque o que mais gosto é de jogar futebol. Todos os dias, quando me levantava da cama, olhava para o meu tornozelo. Mentalmente, foi um processo difícil porque o que mais gosto é de jogar futebol. Ter três lesões no mesmo tornozelo causou-me um ligeiro trauma mental, mas, pouco a pouco, estou a recuperar a confiança para bater forte e entrar nos duelos. Estou a recuperar a minha confiança. Estou a ir bem, passo a passo, mas estou a ir bem."
O treinador Hansi Flick: "Ele pede-me o mesmo que a todos os outros, para dar o máximo, cem por cento. Quando voltar, veremos se jogo e onde jogo. São coisas do treinador. Gosto da forma como jogamos, mas a minha posição depende dos treinadores."
Momento do Barcelona: "Vejo a equipa muito bem, com energia e muita qualidade. Há um bom ambiente, uma boa energia em campo. Estou ansioso por fazer parte desta equipa e dar o meu melhor. Vejo toda a gente feliz, a jogar com alegria, livre... e quero fazer parte disso. Gosto muito da forma como estamos a jogar e quero fazer parte disso."
Desmente não ter sido operado contra a vontade do Barcelona: "Durante o processo de recuperação mantive-me calado. Não é verdade que o clube tenha dito que eu tinha de ser operado e que eu não queria. Porque todas as pessoas do clube, os serviços médicos e eu concordámos que não ser operado era a melhor opção. Não percebo de onde vêm estas coisas. Toda a gente concordou em não operar."
O salário: "Não é verdade que eu ganhe 37 milhões de euros [por ano]. É um valor muito elevado que está muito, muito, muito longe do montante que cobro. Estou muito longe desse valor. Compreendo as pessoas que estão frustradas. Dizem que eu está a cobrar muito dinheiro, dizem que eu não quero ser operado... que estou de férias, que não estou a treinar, mas a realidade é outra. Não é bem assim. Tenho estado a recuperar. É um processo muito duro, o tornozelo é delicado, difícil. Mas estou a melhorar e estou perto de regressar."
Ser capitão do Barcelona: "É um grande orgulho ser capitão do Barcelona. Vou dar tudo, como sempre. Vou tentar dar um bom exemplo às pessoas e aos meus companheiros de equipa. A primeira coisa é regressar bem, e depois isto."