Mbappé dispensado pela França: "Não corremos riscos com ninguém"

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Na véspera de visitar o Azerbaijão (domingo, às 17h00), no último jogo de França na qualificação europeia para o Mundial'2026, o selecionador Didier Deschamps justificou a dispensa de Kylian Mbappé, que regressou ao Real Madrid por precaução, na sequência de queixas num tornozelo nos minutos finais da vitória de "les blues" sobre a Ucrânia (4-0), na quinta-feira, em que o dianteiro do Real Madrid bisou e fez uma assistência.

Mbappé já tinha sido dispensado da seleção em outubro, com queixas na mesma zona, e esta nova ausência motivou críticas em França, incluindo do ex-internacional Jérôme Rothen, que a considerou "suspeita": "Quando se tomam decisões como esta, isso pode criar problemas no balneário. Continuo convencido de que há jogadores que estão fartos deste tratamento especial", apontou, no programa de rádio "Rothen s"enflamme".

No entanto, em conferência de imprensa, Deschamps recusou falar sobre qualquer polémica, dizendo que não quis correr riscos com Mbappé nem qualquer outro jogador, como Eduardo Camavinga, que também regressou ao Real Madrid, tendo sido dispensado por problemas musculares. Refira-se que França já está qualificada diretamente para o Mundial'2026, cumprindo apenas calendário no Azerbaijão.

"Kylian continua com uma inflamação no tornozelo. Devolvi-o ao Real, a equipa técnica deles decidirá o que fazer. Não havia risco a correr, tal como aconteceu antes com Camavinga. Não corremos riscos com ninguém. Ele está novamente à disposição do seu clube. Os 22 jogadores que estão aqui serão convocados para o jogo de amanhã", comentou.

De acordo com a RMC Sport, esta lesão não provocou grande preocupação no Real Madrid, que conta convocar Mbappé para o seu próximo jogo na LaLiga, diante do Elche, daqui a uma semana.