Martínez, a flexibilidade tática e a mensagem: "A maior surpresa para mim..."
Para Roberto Martínez, em entrevista a O JOGO, não há um plano A e B em termos táticos e as opções são muito variadas
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Com Martínez, habituámo-nos a ver a Bélgica jogar com três centrais, mas em Portugal o técnico já experimentou vários sistemas e garante que os futebolistas assimilaram os seus conceitos facilmente.
Começou a jogar num sistema de três centrais, mas a partir do jogo na Eslováquia jogou com uma defesa a quatro. Pode dizer-se que os três centrais passaram a plano B?
-A ideia de jogo é clara. Temos muitos jogadores de ataque. A nossa ideia é a flexibilidade tática. Acho que ter uma linha de três ou de quatro será sempre em função dos jogadores que precisamos de ter no onze inicial e também em função do adversário e do que nós queremos potenciar. Depende de como nós queremos entrar na área adversária. Podemos utilizar diferentes estruturas em diferentes jogos e também durante os mesmos. No futebol moderno precisamos disso. E durante os dez desafios que realizámos utilizámos as estruturas para valorizar o nível do ataque que temos.