Luís Castro após eliminação do Al Nassr: "Não tenho medo de ser despedido"
Treinador português esteve acompanhado do CEO Guido Fienga
Corpo do artigo
A Imprensa da Arábia Saudita disse há dias que a partida entre o Al Nassr e o Al Ain seria decisiva para o futuro de Luís Castro, e após a eliminação da equipa onde atuam Ronaldo e Otávio, o treinador português foi pressionado pelos jornalistas com a possibilidade de um despedimento nas próximas horas.
"A minha única tristeza é não ter podido mandar os adeptos do Al Nassr para casa felizes. Podemos ainda ser capazes de ganhar a Taça do Rei e a Supertaça, mas também podemos não ganhar. Se querem saber se o meu trabalho é bom ou mau, perguntem aos jogadores sobre o meu trabalho. Não tenho medo de ser despedido. A minha presença no Al Nassr é pelo meu trabalho árduo, e não estou aqui apenas pelos resultados. O mundo árabe debate resultados, não ações. A vida não é só isto", começou por dizer o técnico luso.
"A ausência de jogadores importantes como Sultan Al Ghannam e Nawaf Al Aqidi afectou-nos muito. Esperamos que a nossa defesa seja estável nos próximos jogos. A má defesa deve-se apenas a erros individuais, não a erros colectivos. A justiça futebolística não esteve connosco. Treinámos os pontapés de penálti e os jogadores têm a responsabilidade de os executar. Os erros individuais são da nossa responsabilidade, incluindo lesões e suspensões. Tivemos 30 remates à baliza do Al Ain, tivemos oportunidades no jogo e a segunda parte foi melhor do que a primeira. São momentos difíceis para nós, mas felicito os jogadores pelo jogo, tendo em conta as dificuldades que sofremos", completou o treinador português.