Treinadores de Liverpool e Manchester City de acordo no final da partida em que dividiram os pontos
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Manchester City e Liverpool repartiram os pontos no grande jogo da Premier League deste fim de semana (empataram a um golo) e, após o encontro, os dois treinadores também coincidiram na opinião acerca do número de substituições que deveriam poder fazer nos jogos da liga inglesa.
Tanto Pep Guardiola como Jurgen Klopp pretendem que seja adotada a regra das cinco alterações (que a FIFA autoriza, até agosto de 2021), em vez das três permitidas pela Premier League. O motivo foi a lesão sofrida pelo lateral direito dos reds Alexander-Arnold, que levou o técnico alemão a criticar o diretor executivo da Premier League e o calendário do seu Liverpool.
"Para mim, é falta de liderança", começou por dizer Klopp, referindo-se a Richard Masters, diretor executivo da Premier League, a quem acusa de ter "vendido de forma completamente errada" a ideia de que cinco substituições favorecem os clubes maiores. "É uma necessidade, acontece em todos os outros países", acrescentou o alemão, crítico do escasso tempo de recuperação entre jogos europeus ou de seleções e os do campeonato, algo de que Solskjaer, treinador do Man. United, também já se tinha queixado.
Klopp apontou o dedo aos operadores televisivos, dizendo que eles têm de resolver o problema. E o mesmo afirmou Guardiola, queixando-se de que os futebolistas tiveram apenas "oito dias de férias por causa da BT e da Sky". "Eles [operadores] não podem chegar a um acordo porque cada um olha pelos seus interesses. O meu é cuidar dos meus jogadores. O LeBron James ganhou a NBA e agora vai ter dois ou três meses de férias", completou o espanhol, para quem é incompreensível que a Premier League não veja a necessidade das cinco substituições. "Hoje lesionou-se o lateral direito da seleção inglesa, amanhã será outro jogador", sublinhou.