Reforço mais caro da história da Premier League não marcou pela Suécia nesta pausa para seleções, aumentando uma seca de golos que, no Liverpool, dura há três jogos
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Reforço mais caro da história da Premier League, tendo custado 145 milhões de euros ao Liverpool, que o contratou no último dia do mercado de verão ao Newcastle, Alexander Isak está a atravessar uma seca de golos que já dura há cinco jogos e foi aumentada nesta pausa para seleções, após não ter marcado em derrotas da Suécia diante da Suíça e do Kosovo, tal como o ex-Sporting Viktor Gyokeres, agora no Arsenal.
Questionado esta sexta-feira sobre esse momento negativo que vive o avançado de 26 anos, Arne Slot, treinador do Liverpool, defendeu que só a partir de agora é que se pode começar a avaliar o rendimento de Isak, que soma um golo em três jogos pelos "reds", com justiça, lembrando que não fez pré-época no Newcastle, tentando na altura forçar uma transferência para os "reds" que acabou por conseguir.
"Agora ele já teve cinco ou semanas de pré-época e, em termos de físicos, está perto do nível em que deveria estar. Podemos julgá-lo de uma forma justa a partir de agora. A sua pré-época acabou, já fez alguns jogos e poderemos ver como está nas próximas semanas", apontou, esperando uma melhor versão do jogador nos próximos jogos.
Slot falou em conferência de imprensa de antevisão ao grande jogo que terá no domingo (16h30), com o Liverpool a receber o Manchester United, em Anfield. Sobre esse desafio frente a Rúben Amorim, o técnico neerlandês avisou que o décimo lugar do rival na Premier League não espelha a sua qualidade em campo.
"Eu anseio por todos os jogos da Premier League, mas talvez mais com o Manchester United, porque sei o quão especial é. Sabemos que este jogo é talvez o mais visto em todo o mundo e é um jogo em que teremos de estar no nosso melhor, porque na minha opinião o United teve um melhor arranque de época do que a tabela classificada sugere", alertou.
Ao mesmo tempo, Slot vincou que o campeão inglês e atual "vice" da Premier League, a um ponto do líder Arsenal, tem de melhorar defensivamente se quer terminar com a série de três derrotas consecutivas, em todas as competições, em que se encontra.
"Não temos criado tantas oportunidades como na época passada e existe um motivo para isso: o estilo de jogo dos adversários. Temos de encontrar respostas para isso. A primeira resposta é não sofrermos tantos golos como até agora. Se uma equipa nos marca um ou dois golos, temos de marcar três. É claro que sofrer quatro golos em lances de bola de parada é demasiado para uma equipa que quer competir [pelo título]", salientou.
"Já fizemos dez jogos [esta época], ganhámos sete e perdemos três. As três derrotas foram por pequenas margens. Duas vezes foram [golos] nos últimos minutos, ambas as equipas tiveram penáltis e em ambas as vezes o VAR devia ter anulado aquelas decisões, mas só o nosso foi anulado. Por isso, as margens são curtas e não podemos depender delas. Os resultados não mentem, se perdes três jogos seguidos, tens de fazer melhor. Temos noção disso e temos de reagir", apelou, em jeito de conclusão.