Declarações do treinador do Manchester City esta sexta-feira
Corpo do artigo
Leia também "Não sou gay, mas se fosse, não se passaria nada. O futebol está tão masculinizado..."
Pep Guardiola, treinador do Manchester City, reagiu com boa disposição perante a hipótese de fazer uma pausa na carreira, seguindo o conselho do seu antigo adjunto Carles Planchart, e disse que "em 2035" começará a pensar nisso.
"Ele pode ter razão. Em 2035 vou começar a pensar nisso", disse o treinador, que tem contrato até ao final da época 2026/27, numa conferência de imprensa antes do jogo da Premier League contra o Everton,.
"Mudámos muito no último ano e, no entanto, a energia da equipa técnica e dos novos jogadores ainda está presente. No Barcelona e no Bayern de Munique, se eu tivesse um problema, ter-me-ia afastado. Aqui não tive esse problema", acrescentou. "Não somos os mesmos desde que começámos. A relação que tenho com os responsáveis do clube é muito próxima. Não se trata apenas de mim, porque muitos membros da minha equipa técnica saíram. Toda a gente tem as suas preferências e desejos. Agora ainda estou aqui à vossa frente e depois logo se vê", afirmou.
"Neste momento, ainda tenho energia e penso que podemos fazer melhor do que na época passada. É esse o meu objetivo. Nunca vou estar aqui no início de novembro ou dezembro e dizer que vamos ganhar isto ou aquilo. Vejo que estamos a fazer as coisas melhor do que na época passada e em cada jogo estamos um pouco melhor. Há margem para melhorar e isso dá-me a energia de que o trabalho ainda não está feito. Ainda tenho coisas para fazer aqui e é por isso que ainda estou cá", vincou o espanhol.
Guardiola é atualmente o quarto treinador com mais tempo de serviço na história da Premier League, com nove anos e três meses no comando, sendo apenas ultrapassado por David Moyes (11 anos e três meses no comando do Everton entre 2002 e 2013), Sir Alex Ferguson (20 anos e 11 meses no Manchester United) e Arsène Wenger (21 anos e oito meses no Arsenal).