Declarações de Andrés Iniesta, lenda do Barcelona que representa os japoneses do Vissel Kobe, em entrevista ao jornal La Gazzetta dello Sport.
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Queixas de Xavi em relação à arbitragem: "Há momentos em que expressas a tua deceção. Na minha opinião, as jogadas de que se falam foram claras e, dada a importância do jogo, quando as decisões te prejudicam, assumes o golpe de forma negativa".
Derrota do Barcelona na casa do Inter: "É vital que o Barcelona se mantenha na competição. [O segundo jogo com o Inter] é uma partida crucial. O Inter tem uma grande equipa e será complicado para o Barcelona. Espero que o Barça tome a iniciativa e que o Inter espere pelas suas opções, tendo em conta que o empate também lhes convém. A Liga dos Campeões é uma competição de detalhes, se cometes um erro pagas caro, mas o Barcelona tem uma grande oportunidade de recuperar, espero que tenham êxito".
Chave para vencer o Inter? "De longe, parece-me que existe uma certa instabilidade emocional no Barcelona. As vitórias trazem muita moral, mas basta uma derrota para regressem as dúvidas, para que baixe o ânimo da equipa. Creio que o Barcelona encontrou um excelente onze e que tem um plantel muito completo. O trabalho realizado desde o início da temporada é excelente, a confiança e a esperança devem continuar altas e não se podem condicionar tão facilmente".
Gavi e Pedri: "A carreira de Sergio [Busquets] é uma das melhores da história do futebol. Gavi e Pedri têm a seu lado alguém com quem podem aprender muito, que pode apoiá-los e fazê-los crescer dentro e fora de campo. Eles são dois rapazes muito jovens e que têm um presente e um futuro espetacular. Gavi e Pedri jogam com muita naturalidade, com facilidade e não creio que sintam a pressão. Fariam bem em deixá-los tranquilos fora dos relvados. Está claro que têm de convencer, tal como fizemos eu e o Xavi. Não se nota que sofram dentro de campo nem que recusem responsabilidades. Vê-se que desfrutam de jogar e isso é algo que sai de dentro, ou se tem ou não".
Planos para o futuro: "Vou ficar mais um ano aqui [no Japão] e depois logo se vê. Adoraria voltar ao Barcelona, é a minha casa, mas não sei em que qualidade: treinador, diretor desportivo ou algo assim. De qualquer forma, primeiro tenho de me tornar treinador e, de momento, continuo a ver-me como jogador. É bonito pensar que alguém que deu tanto a um clube possa continuar a fazê-lo mesmo deixando de jogar, mas devem existir as condições adequadas para isso. Não posso dizer: 'Não vou fazer nada, mas deixem-me voltar'".
Acredita no regresso de Messi ao Barcelona? "De longe, vejo isso como algo complicado, mas no futebol nunca se sabe".
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