Gastaram-se 6630 milhões de euros em transferências e Portugal foi quem mais lucrou
Oitenta por cento do montante total das transferências é responsabilidade de cem clubes
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Um relatório divulgado pela FIFA esta quarta-feira dá conta de um novo recorde de dinheiro gasto em transferências de jogadores de futebol. E também que Portugal ocupa um lugar de destaque.
No total, em 2019, foram gastos 6630 milhões de euros em transferências de futebolistas masculinos, mais 5,8% do que em 2018. A fatia que tocou ao futebol português foi de 346 milhões de euros, mas segundo o relatório representa o maior resultado líquido (entre compras e vendas) entre todos os países. Os 126 milhões de euros que viajaram do Atlético de Madrid para o Benfica a troco de João Félix tiveram, naturalmente, um peso decisivo. No polo oposto estão os clubes ingleses, os mais deficitários, com um total negativo de 495,5 milhões de euros.
O número de transferências internacionais ao longo do ano passado foi de 18.042, um novo recorde, sendo que estiveram envolvidos 15.463 jogadores de 178 países.
Vale a pena sublinhar que apenas cem clubes foram responsáveis por 80% dos tais 6630 milhões de euros.
O relatório da FIFA aponta também o crescimento dos negócios no futebol feminino, que cresceu 16,3%. O montante total das transferências ascendeu a 587,5 milhões de euros (dos 504 milhões de 2018) e o número destas passou de 696 para 833.
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