Fernando Santos "pontuou" estreia de Nuno Mendes: "Tem futuro muito promissor"

Jogo: "Na primeira parte obviamente não tão fluidos a finalizar e concretizar. Não me lembro de eles chegarem à baliza do Anthony. Tivemos duas ou três oportunidades e podíamos ter criado mais. Faltou-nos alguma imaginação, sabíamos que eles defendem bem desde que o De Biagi chegou. Era importante manter esse registo na segunda parte, mas a verdade é que perdemos essa fluidez, fomos desunindo-nos. A partir do momento em que o Azerbaijão foi saindo com bola e foi acreditando, houve um momento em que ficámos sobre a ponte, passámos por dificuldades. Depois o João podia ter feito golo... Tivemos os perigos que esperávamos que não acontecessem, mas que sabíamos que podiam acontecer. Faltou alguma capacidade que está ao nosso alcance de fazer mais golos. Mas foi uma vitória justa."

Sérvia: "Com a Sérvia é completamente diferente, tem muita qualidade. Isso muitas vezes acaba por ser suficiente para que as equipas melhorem. Não fizemos tudo bem neste jogo, há agora que pensar nesse jogo e retificar o que tiver de ser retificado."

Jogadores encararam o jogo como uma final?: "A equipa sabe que cada jogo é uma final e ganhámos a primeira. As coisas vão ser mais repartidas com a Sérvia e isso pode trazer também coisas positivas para nós."

Nuno Mendes: "Esteve globalmente bem. No Sporting joga com outra liberdade, mas esteve bem. Tem futuro muito promissor."

Palhinha: "O Palhinha naquele momento pareceu-me importante, a equipa precisava de mais velocidade e ele é rápido, eles tinham jogadores altos e achei oportuno refrescar com o Sérgio e o Palhinha, que é poderoso também no espaço aéreo. Esteve bem."

Equipa: "O que é hábito nesta equipa, é muito compacta, defende bem e ataca melhor. Quando se desligam não defendem tão bem... Há quatro meses que não estavam juntos. É normal algumas destas questões nestes jogos."

Cautelas em relação à Sérvia: "Acredito que a equipa que jogou hoje tem condições para resolver de forma diferente da que acabou de resolver. Temos de ter atenção aos jogadores que chegam com 30 ou 40 jogos em cima"