Fernando Santos "foge" à questão sobre o substituto de Ronaldo e fala sobre o público
Selecionador nacional na antevisão do jogo frente à Suécia, a contar para a Liga das Nações.
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Desgaste? "Vou mexer, não gostaria. Estamos a ponderar, pode ser uma ou outra alteração, mas não será muito diferente. É um jogo de grau de exigência elevado do ponto de vista fisico".
Substituto de Ronaldo? "Amanhã vão saber".
Mais posse com França [em relação ao jogo com Espanha], qual vai ser aposta no miolo? Manter ou arriscar mais? "A primeira diferença foi que nos primeiros 25 minutos estivemos afastados do nosso normal. O jogo e a posse de bola penderam para a Espanha. O nosso ADN é posse de bola com objetividade. Na segunda parte a equipa surgiu muito bem, a controlar, com posse, profundidade e variedade. Tivemos cinco ou seis oportunidades. Com a França melhorámos radicalmente. Sempre bem organizados, com posse e na perda de bola, não tão bem no que seria expectável nas ações ofensivas. A equipa atacou em posse mas faltou alguma variabilidade. Com a Croácia fomos de posse curta e depois com grande profundidade, com a França menos posse e mais a tentar explorar as costas. Portugal fez excelente jogo, foi perante o campeão do mundo que teve sempre muita cautela. Mas tivemos pela frente adversário muito poderoso. Achei que podíamos ter feito um pouco melhor, daí a afirmação que fiz".
Jota? Trincão? Mais verticalidade? "Não vou ter problema nesse aspeto. Os jogadores sabem o que fazer".
Afirmação de João Félix sobre estímulo das bancadas. Portugal sem vantagem em casa? "Uma parte da vantagem desaparece. Cinco mil adeptos já é muito bom. Em alguns campos não tinham cinco mil, onde eu jogava. É sempre entusiasmante ter o público, um estádio cheio a cantar o hino. Agora vamos ouvir melhor o hino com cinco mil a cantar. Em França estávamos isolados e fomos nós a puxar o hino. É fundamental ter público, de preferência muitos".