Álvaro Aguado está acusado de agredir sexualmente uma funcionária do clube na casa de banha de uma discoteca
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Álvaro Aguado, ex-jogador do Espanhol, vai ser julgado por alegada agressão sexual a uma funcionária do clube na casa de banho de uma discoteca em Barcelona, em junho de 2024, durante uma festa para comemorar a promoção da equipa ao principal escalão.
A juíza do Tribunal de Instrução n.º 13 de Barcelona fixou uma fiança de 5.000 euros para o jogador, a fim de cobrir uma eventual indemnização à vítima, que, em consequência dos factos, sofre de um transtorno de stress pós-traumático que requer acompanhamento psicológico.
A magistrada reconhece na sua decisão que existem "versões contraditórias" sobre o que aconteceu na discoteca, embora a denúncia seja corroborada pelo relatório forense, pela documentação do caso, principalmente as mensagens que a vítima trocou com as suas amigas após os factos, e por parte dos depoimentos, escreve a agência EFE.
A juíza recorda que a queixosa "se mostrou sincera ao relatar os factos", dos quais tem apenas "memórias" pontuais por se encontrar sob o efeito do álcool, mas o seu depoimento e o relatório forense apresentam "indícios suficientes" para levar o futebolista a julgamento.
Álvaro Aguado, de 29 anos e agora sem clube, terá ido junto da jovem para dançar, deixando-a "desconfortável" com a aproximação. Depois de toques não consentidos, levou-a para uma casa de banho e terá violado a vítima, impedindo que alguém pudesse abrir a porta do lado de fora.