Ex-Benfica defende Catar: "Muita gente critica estes países, mas deveriam..."
Rodrigo, que passou pelos encarnados entre 2011 e 2014, transferiu-se para o Al Rayyan, do Catar, no verão passado e diz que o nível do campeonato local o surpreendeu pela positiva
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Rodrigo Moreno, avançado que representou o Benfica entre 2011 e 2014, deixou no verão passado os ingleses do Leeds e reforçou os cataris do Al Rayyan, treinados por Leonardo Jardim e onde milita o também português André Amaro, despedindo-se do futebol europeu aos 32 anos.
Questionado este sábado pelo jornal Marca sobre essa decisão, o internacional espanhol explicou que se deveu a motivos familiares, garantindo ainda que a qualidade do campeonato catari o surpreendeu pela positiva.
“São decisões pessoais e há que respeitar. Surgiu esta opção e apeteceu-me viver esta experiência. O Catar surpreendeu-me para bem. Estou a gostar do nível da Liga e o projeto do país é a médio-longo prazo. Continuam a apostar no desporto [depois do Mundial’2022]. Muita gente critica estes países, mas dir-lhes-ia para que os visitassem. Eu mesmo, quando vim para o Catar, tinha uma imagem totalmente diferente à que encontrei desde logo. É um país que vale a pena e agradeço-lhes”, referiu.
O avançado também referiu que ainda não pensou em quando terminará a carreira de jogador e, quando abordado sobre o maior título que conquistou, Rodrigo, que levantou um campeonato, uma Taça de Portugal e duas Taças da Liga com o Benfica, para além de uma Liga das Nações com a sua seleção, teve outro troféu em mente.
“O maior? Uff, ganhar a Taça [do Rei] de 2019 com o Valência frente ao Barcelona foi muito especial, porque há anos que o clube não ganhava um título e sabíamos o quão difícil seria ganhar um título na era de Messi e Cristiano [Ronaldo]”, salientou.
Na sua época de estreia no Médio Oriente, Rodrigo soma seis golos e quatro assistências em 12 jogos disputados pelo Al Rayyan, atual quarto classificado da Liga do Catar.