BRINCA NA AREIA >> O triunfo das "bestas" dentro das quatro linhas é algo que me diz muito.
Corpo do artigo
Este foi, de longe, o melhor jogo do Mundial'2022. Um vasto grupo de jogadores talentosos e um futebol perfumado jogado pelas botas de Pedri, Gavi e Musiala, trio de adolescentes que, salvo grandes tombos na carreira, vão marcar época no futebol contemporâneo.
Muita posse de bola, muitos passes de régua e esquadro, muita velocidade e muito cérebro. Um quadro idilíco atropelado por um "Panzer". Como um sénior que se intromete num jogo de infantis, Fullkrug encarnou o camisola 9 alemão do passado e, qual Carsten Jancker, usou a técnica da força contra a força da técnica.
De língua de fora e olhar de louco, o "pinheiro" do Werder Bremen atropelou o colega Musiala, roubou-lhe a bola, puxou a culatra atrás e disse: "cá vai disto!" Unai Simón só levantou os braços quando a bola já tinha passado e esta só não furou as redes por acaso. Fullkrug, que nunca tinha jogado pela Alemanha antes de ser chamado para o Mundial, ganhou o meu carinho.
O triunfo das "bestas" dentro das quatro linhas é algo que me diz muito.
15391533
15393587