"Em miúdo, não era pago e ia treinar com chuva e em campos com condições terríveis"
Em entrevista ao site do Arsenal, o lateral direito conta porque optou pelos londrinos em 2020. Esta época, o defesa português só fez quatro jogos pelos gunners, que lideram a Premier League. Apenas foi titular na Taça da Liga, onde cumpriu os 90 minutos frente ao Brighton.
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Parecia estar destinado que Cédric ia jogar um dia pelo Arsenal. Numa entrevista ao sítio dos gunners, o lateral direito relevou uma espécie de profecia feita pelo pai quando chegou à Premier League em 2015, na altura para representar o Southampton. "Quando cheguei a Inglaterra, o meu pai disse-me que eu jogaria no Arsenal. Até fomos ver um jogo ao Emirates com o meu agente e virou-se para ele e disse-lhe que este era o local onde eu deveria estar brevemente", contou.
A verdade é que a profecia se concretizou em janeiro de 2020 e o internacional luso assinou pelos gunners. "Quando deixei o Southampton tinha dois grandes clubes interessados, um deles era o Arsenal. Portanto, foi uma decisão fácil, porque era algo que já estava na minha mente", realçou Cédric, recordando a reação do pai: "No início não lhe disse nada, para não criar falsas expectativas. Por isso, esperei e quando lhe contei ficou muito feliz, tal como a minha mãe e o meu irmão."
Nesta entrevista, o defesa de 31 anos recordou a infância e também a importância da família durante a carreira de futebolista, algo que não encara "como uma profissão". "É mais do que isso, é uma paixão, embora haja também a parte da competição. Quando era miúdo, não era pago e ia treinar todos os dias, por vezes com chuva e em campos com condições terríveis", frisou o lateral, que esta época foi utilizado em quatro jogos no Arsenal , atual líder da Premier League, e só foi titular em um encontro da Taça da Liga.