Publicação escrita por jornalista britânica, que terá nova edição, refere que o russo adquiriu o Chelsea por ordem do líder do Kremlin
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Roman Abramovich, dono do Chelsea (Premier League) e cidadão português desde abril, recebeu um pedido de desculpas, por ordem judicial, da editora norte-americana HarperCollins, por ter sido difamado em páginas do livro "Putin's People".
A editora publicou uma obra, da jornalista britânica Catherine Belton, em 2020, na qual é referido, sob alegação do bilionário Sergei Pugachev, que Abramovich comprou o Chelsea, dezassete anos antes, a mando de Vladimir Putin, presidente da Rússia.
Deliberada a prática de difamação, a HarperCollins efetuou, esta quarta-feira, um pedido público de desculpas dirigido ao proprietário do clube da Premier League, denotando que o livro "continha algumas informações inexatas" sobre o russo.
"A nova edição [do livro "Putin's People"] incluirá uma explicação mais detalhada das motivações do Sr. Abramovich para a compra do clube" de Londres", refere a editora, revelando, desta forma, que vai proceder à reedição da mesma obra.
Um representante de Roman Abramovich expressou, em reação ao pedido de desculpas, "satisfação" pelo desfecho do caso e assegurou que o investimento do empresário russo no Chelsea pauta-se pelo desejo de obter sucesso desportivo.
"Em contraste com os acontecimentos retransmitidos no livro, a ambição do Sr. Abramovich com o Chelsea foi sempre clara e transparente: criar equipas de classe mundial em campo e assegurar que o clube desempenha um papel positivo", disse.
Sob propriedade de Abramovich, o Chelsea venceu, em cinco ocasiões, a Premier League e a Taça de Inglaterra e festou a conquista de duas Ligas dos Campeões.