A empresa CureVac, de Dietmar Hopp, dá sinais de solidariedade e o ministro federal da economia alemão, Peter Altmaier, deixa uma mensagem ao presidente norteamericano
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O magnata e dono do Hoffenheim, Dietmar Hopp, está em fase adiantada de desenvolvimento de uma vacina para combater o coronavírus, através da CureVac, uma das suas empresas, e a notícia de uma possível cura já chamou a atenção de Trump, presidente norte-americano.
No entanto, o estado alemão já fez saber a Trump que uma vacina anticoronavírus terá de ser aproveitada mundialmente de forma solidária, negando a possibilidade de compra e de exclusividade. "Se queremos desenvolver uma vacina efetiva contra o coronavírus, essa pessoa não só deve chegar e proteger as pessoas, como também ter mais solidariedade com elas", afirmou recentemente Hopp quando surgiram os rumores do interesse de Trump em comprar a CureVac e, assim, a vacina.
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"Foi uma grande decisão por parte da gerência da empresa. Com a sua decisão de oferecer uma possível vacina a todo o mundo deixou claro qual seria a direção frente a uma crise. A Alemanha não está à venda", juntou Altmaier, ministro da economia alemão. Trump, segundo os tais rumores que foram revelados pelo jornal "Welt am Sonntag" e que davam conta da intenção de ganhar exclusividade sobre o produto, queria fazer uma injeção financeira na empresa sediada em Tubingene, através de especialistas dos Estados Unidos, apoderar-se da vacina para os seus compatriotas.