Treinador neerlandês tomou a decisão de forma unilateral. Sucessor será revelado dentro de três meses
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Desde setembro de 2020 à frente da seleção dos Países Baixos, Frank De Boer anunciou, esta terça-feira, a saída, por iniciativa própria, do cargo de selecionador neerlandês, justificando-a com a maior pressão sentida pela eliminação nos 'oitavos' do Europeu.
"Decidi não continuar como selecionador nacional. O objetivo não foi alcançado, isso é claro. Quando fui abordado para ser selecionador nacional, pensei que era uma honra e um desafio, mas também estava consciente da pressão que teria sobre mim a partir do momento em que fosse anunciado. Essa pressão aumentou agora e isso não é uma situação saudável para mim, nem para o grupo na qualificação para o Mundial", referiu De Boer, em comunicado publicado pela Associação Holandesa de Futebol (KNVB).
Os Países Baixos, recorde-se, foram eliminados do Europeu no passado domingo, ao perder (2-0) com a Chéquia, falhando a passagem aos 'quartos' da prova, feito esse que renovaria automaticamente o contrato do agora ex-selecionador.
A KNVB acresce, na mesma nota oficial, que pretende apresentar o sucessor de Frank De Boer antes do próximo mês de setembro, altura em que os Países Baixos prosseguem a fase de qualificação para o Campeonato do Mundo de 2022