"Agora que o meu pai foi despedido pode ser que se torne treinador", ironiza filho de Ancelotti
Davide Ancelotti era adjunto do pai no comando técnico do Bayern e revela o desejo de chegar a treinador principal
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O filho, e adjunto, do antigo treinador do Bayern Munique, deu uma entrevista ao jornal italiano La Gazzetta Dello Sport, na qual falou sobre a relação com o pai, mas também sobre a passagem pelo clube bávaro e ambições para o futuro. Davide Ancelotti, de 28 anos, conta já com clubes como o PSG e Real Madrid no currículo e diz ter noção da responsabilidade do seu apelido, mas quer "merecer tudo" o que conquistar, nomeadamente o papel de treinador principal, a sua próxima ambição, ainda que admita "uma relação muito forte" com o pai.
Ainda com contrato com o Bayern, o adjunto diz que ainda é cedo para se pronunciar sobre a demissão do pai, Carlo, no entanto rejeita a formação de um clã: "Li que em Munique as coisas correram mal porque o meu pai deu demasiado espaço aos familiares, criou um clã, mas a realidade não é essa", afirmou. «Todos os treinadores têm o próprio staff e confiam neles, sejam familiares ou não".
Apesar de, segundo Davide, o relacionamento com o clube ter sido muito bom, o técnico não deixa de lançar uma ironia: "Dizem que só se é treinador depois de se ser despedido. Até agora, o meu pai nunca tinha sido despedido. Pode ser que agora se torne treinador".
Carlo Ancelotti ainda não terá nada no horizonte profissional; quando a David, o jovem espera ser treinador principal já na próxima época, mas não aponta clubes.