No mesmo dia em que o Tribunal de Barcelona confirmou que o futebolista brasileiro vai ser julgado por agressão sexual, a defesa de Dani Alves está a tentar chegar a um acordo que evite uma audiência perante o juiz
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O Supremo Tribunal de Barcelona confirmou esta terça-feira que Dani Alves vai ser julgado por agressão sexual, com base na acusação apresentada por uma mulher de 23 anos, que acusa o futebolista de a ter violado na casa de banho de uma discoteca, em dezembro do ano passado.
Ao mesmo tempo, o programa de televisão espanhol "Y ahora Sonsoles" garante que a defesa do jogador está a tentar chegar a um acordo com todas as partes envolvidas, de forma a que Alves não tenha de ir a tribunal, tendo para isso de declarar-se culpado, cumprir uma pena reduzida de prisão e pagar uma compensação à denunciante.
“Os gabinetes estão a trabalhar a fundo neste caso. A sombra de um eventual acordo que anularia a possibilidade de um julgamento está presente”, avançou Carlos Quílez, especialista em informação judicial do canal Antena 3.
“O nosso programa pode adiantar algo mais do que um rumor, ou seja, que quatro anos de pena e uma indemnização suculenta para a vítima teriam sido postos em cima de mesa para efeitos de debate”, acrescentou.
Caso esse acordo não seja atingindo, o julgamento de Dani Alves deverá realizar-se no primeiro trimestre de 2024, sendo que o Ministério Público espanhol tem cinco dias, a partir desta terça-feira, para apresentar alegações escritas que acompanhem o pedido de uma pena entre oito e dez anos de prisão.
Nesse cenário, espera-se que Dani Alves mantenha a sua versão de inocência, uma vez que tem defendido até agora que as relações sexuais que teve com a alegada vítima nessa noite foram consensuais.