Curaçau à beira do primeiro Mundial... sem jogadores nascidos no território

Curaçao
Instagram/Reprodução
Pequena ilha caribenha, com cerca de 150 mil habitantes, só precisa de um empate com a Jamaica para garantir o primeiro Mundial da sua história. Isto com um plantel sem um único jogador nascido no território
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Curaçau, país caribenho que faz parte do Reino dos Países Baixos, está a um pequeno passo de se qualificar para o Mundial'2026, que seria o primeiro da sua história, com a seleção a precisar "apenas" de não perder na visita à Jamaica na madrugada desta quarta-feira (1h00).
Caso atinja esse objetivo, a pequena ilha, com cerca de 150 mil habitantes, irá tornar-se no país mais pequeno de sempre a disputar um Campeonato do Mundo, batendo um recorde que pertence atualmente à Islândia, que disputou a fase final do torneio em 2018, na Rússia.
Outra curiosidade sobre a seleção de Curaçau, que é orientada pelo antigo selecionador dos Países Baixos Dick Advocaat, é que nenhum dos seus 24 jogadores convocados para esta pausa internacional nasceram no seu território, sendo todos naturais de localidades neerlandesas, ainda que tenham algum tipo de ligação familiar ao país, que entre 1954 e 2010 integrou as antigas Antilhas Neerlandesas.
Uma das poucas exceções é precisamente um dos nomes mais conhecidos do país: Tahith Chong, médio do Sheffield United, com formação no Manchester United, que se lesionou num joelho em outubro, ficando assim fora das opções da seleção.
Curaçau lidera atualmente o Grupo B da qualificação da CONCACAF para o Mundial, com 11 pontos, mais um do que a Jamaica. Caso perca este duelo decisivo, em que não poderá contar com a presença do seu selecionador, devido a motivos familiares, o país ainda poderá fazer história, mas por via de play-off.

