
Donald Trump, com Gianni Infantino atrás de si
Presidente dos EUA voltou a avisar que pedirá a Gianni Infantino, presidente da FIFA, para que retire Seattle da lista de cidades anfitriãs do Mundial caso haja alguns "sinais" de eventuais problemas de segurança no Mundial'2026. Em setembro, já tinha feito a mesma ameaça a vários estados governados por democratas
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Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, voltou a enviar uma ameaça a várias cidades governadas por democratas e que serão anfitriãs no Mundial'2026, ameaçando pedir a Gianni Infantino, líder da FIFA, que as troque por outras caso haja "sinais" alarmantes de segurança para o torneio.
De acordo com a FOX News, depois de uma reunião na Casa Branca, em Washington, em que participaram Trump, Infantino e ainda Kristi Noem, secretária de segurança interna dos EUA, o presidente norte-americano reforçou um aviso que já tinha feito em setembro, desta vez visando em particular Seattle, que elegeu recentemente a "mayor" democrata Katie Wilson e vai acolher seis jogos do Mundial.
"Se acharmos que vai haver quaisquer sinais de problemas, eu pediria a Gianni para mudarmos para uma cidade diferente. Temos muitas cidades que adorariam [acolher jogos do Mundial] e faríamos isso de forma muito segura. Se acharmos que há um problema em Seattle, onde têm uma 'mayor' muito liberal/comunista, eu diria certamente que ela vai além de liberal... Se virmos vai haver problemas, iremos mover o evento para outro lugar em que seja apreciado e seguro", apontou Trump.
Gianni Infantino falou de seguida aos repórteres presentes na Casa Branca, frisando: "A segurança é a prioridade número 1 para um Mundial bem-sucedido e podemos ver atualmente que as pessoas confiam nos Estados Unidos quando olhamos para as vendas de bilhetes. Já vendemos um número recorde de bilhetes, quase dois milhões, e isso é porque as pessoas sabem que virão até aqui e experienciarão um Mundial seguro. Claro que isso é responsabilidade do governo e iremos discutir [eventuais mudanças]. Estamos a trabalhar juntos, temos uma 'task force' e devemos assegurar que todos os adeptos que vêm do estrangeiro possam experienciar uma celebração de união do desporto. Isso só acontece com 100% de segurança".

