Portugal a três golos de igualar o seu máximo numa qualificação. Capitão com registo de vulto.
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A goleada aplicada ontem, à Bósnia, foi mais um capítulo na caminhada triunfal de Portugal para o Euro’2024 - oito triunfos em oito jogos - e, mesmo com o apuramento selado, a Seleção não deu sinal de abrandamento. Com 32 golos marcados na fase de qualificação para a prova do próximo ano, a mira está agora apontada ao recorde obtido na rota para o Mundial’2006: 35 golos marcados. Para igualar essa marca, a equipa de Roberto Martínez terá de faturar três golos nos dois jogos que faltam (Liechtenstein e Islândia). Ontem, foi igualada a produtividade ofensiva dos apuramentos para o Euro’2000 e o Mundial’2018, ficando a faltar um remate certeiro para os 33 do caminho até ao Mundial’2002.
A oitava vitória consecutiva representa, também, o melhor registo português de sempre em fases de qualificação, sendo que o recorde absoluto resiste desde 1966 (nove), na era dos “Magriços”. Voltando a Zenica, o embate de ontem foi apenas o segundo em que a Seleção conseguiu faturar cinco vezes na primeira parte. O primeiro data de 2001, numa deslocação a Andorra.
A fechar, e porque a ideia de superação parece andar sempre colada a Cristiano Ronaldo, o capitão marcou dois ou mais golos por Portugal pela 33.ª vez e, com o “bis” de ontem, chegou aos 40 no presente ano civil - ultrapassou Haaland como melhor marcador de 2023 em todas as provas. Aconteceu pela 13.ª vez... aos 38 anos de idade.