Omã está a torcer por uma derrota do Catar
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A seleção de Omã, orientada por Carlos Queiroz, já não volta a jogar nesta fase de apuramento asiática para o Mundial"2026, após ter empatado a zeros com o Catar e perdido por 2-1 com os Emirados Árabes Unidos, mas ainda pode acabar a festejar na terça-feira, caso termine em segundo lugar no Grupo A. Para tal, irá torcer pelo triunfo do carrasco de sábado - que só precisa do empate -, sendo que até pode vir a conseguir o objetivo mínimo devido a... um cartão amarelo.
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Se os Emirados vencerem o Catar por 1-0, Omã fica automaticamente no segundo posto - que lhe permitirá defrontar o segundo classificado do Grupo B para tentar garantir um lugar no play-off intercontinental -, por ter marcado mais golos que os cataris nos dois jogos (terceiro critério de desempate). No caso de triunfo por 2-1, é preciso recorrer ao oitavo critério de desempate, que dita a subtração de um ponto à equipa que viu o primeiro cartão amarelo na competição - e essa equipa foi o Catar, precisamente no nulo diante de Omã. No Catar, porém, a expetativa é imensa, a ponto de os bilhetes para a "final" de hoje terem esgotado a mais de 48 horas do encontro.
"É o jogo mais importante da minha carreira. Trabalhamos há meses para realizar este sonho. Vamos enfrentar uma das melhores seleções da Ásia, mas queremos escrever a história com as nossas próprias mãos", realçou Julen Lopetegui, antigo treinador do FC Porto e hoje timoneiro da seleção catari.
No Grupo B, a seleção da Arábia Saudita defronta, em casa, a congénere do Iraque e basta-lhe empatar para assegurar o primeiro lugar. Os iraquianos têm a segunda posição garantida mesmo que não ganhem.