Calor no PSG-Atlético: "Não havia forma simples de comprar água"

A goleada imposta pelo campeão europeu PSG ao Atlético de Madrid (4-0), no domingo, em jogo da primeira jornada da fase de grupos do Mundial de Clubes, decorreu em Pasadena, Califórnia, Estados Unidos, sob um forte calor, com 31 graus de temperatura e uma sensação térmica ainda maior, o que motivou críticas de ambas as equipas depois do jogo, mas não só. 

Marcos Llorente, jogador do Atlético, e Luis Enrique, treinador do PSG, foram dois críticos da hora marcada para o encontro (12h00 locais, 20h00 em Portugal continental), mas também ouve desabafos a virem das bancadas após o encontro, com adeptos a relatarem ao jornal The Guardian que tiveram grandes constrangimentos nos acessos a água dentro do estádio. 

Com a FIFA a não permitir que garrafas de água entrem dentro dos estádios que acolhem jogos da prova, a não ser que sejam recicláveis e estejam vazias, esses adeptos falaram num ambiente “perigoso e horroroso” no recinto, com filas de espera em posto de venda de bebidas a chegarem aos 45 minutos. 

“Não havia uma forma simples de comprar água. Podíamos ir a um posto de venda de cerveja, mas não havia uma banca só para água ou bebedouros extra. Havia longas filas em cada banca e mesmo nos bebedouros”, relatou John Celmins, residente em Santa Bárbara, daquele estado norte-americano. 

“As pessoas estavam a encher os seus copos [com água] e a atirá-la para as costas umas das outras. Felizmente havia lavatórios ao pé das casas de banho, então as pessoas acorreram para lá à vez”, acrescentou Bryan González, outro adepto que marcou presença no jogo. 

“Este estádio sabe como lidar com quase 90 mil adeptos [de futebol americano], mas hoje teve dificuldades com 81 mil, o que não compreendo de todo. É muito menos provável que volte a tentar marcar presença no Mundial depois desta experiência mal gerida”, admitiu Celmins, a concluir. 

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