Bruno Fernandes fala em "instinto matador" e reage ao adeus de De Bruyne

Empate: “Estou feliz com a nossa exibição, mas precisamos de pontos. Jogámos contra uma equipa muito boa, mas o jogo estava lá e precisávamos de um instinto matador para conseguirmos pontos. Quando defrontas o Manchester City, sabes que eles vão ter muito a bola e faltou-nos esse instinto matador, mas criámos muitas oportunidades. Temos de continuar, não só no resto da época, mas em tudo o que vier a seguir”. 

Costuma assumir a responsabilidade na hora de decidir jogos: “Nós sabemos que eu vou ter mais atenção do que outros, porque sou o capitão e tenho de estar a um certo nível sempre que entro em campo. Nunca me faltará esforço e isso é a principal coisa que tenho de demonstrar aos outros jogadores”. 

O quão longe está o United dos maiores rivais? “Não são estes jogos que definem isso. Sempre que defrontamos equipas grandes, sabemos da pressão e da atenção que existe. Se queremos ser um clube grande, tal como o Manchester City ou Liverpool, temos de fazer isto consistentemente. Se relaxarmos depois de hoje e pensarmos que é suficiente, damos passos atrás, temos de fazer isto consistentemente”. 

Como foi jogar este dérbi: “Não pode ser como no passado, muitas coisas mudaram com o VAR, tudo. Com o VAR, não podes fazer certas coisas, não podemos ser tão duros como queremos nos duelos. Tudo mudou”. 

Kevin de Bruyne vai deixar o City ao fim de uma década: “De Bruyne fez a Premier League melhor. Se o City está onde está e o Manchester United não ganhou muitos troféus neste período, é por causa do Kevin. Ele merece todo o crédito, tem estado fantástico. Dez anos na Premier League é muito tempo e o Kevin continua a ser de classe mundial, foi um prazer vê-lo de perto e jogar contra ele. Ficará na história da Premier League, não só na do Manchester City”.