Beto voltou a marcar em Itália: "É difícil sair do banco, mas não fico com raiva"
Avançado português leva cinco golos em sete jogos, dos quais apenas três como titular. "Entrei e marquei, foi lindo. Tenho de ir devagar porque voltei depois de longa lesão", recorda. Igualou marca de Di Natale
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Beto entrou quando a Udinese perdia e com mais um golo ajudou a dar a volta ao jogo contra o Verona (2-1). O avançado português leva cinco golos em sete jogos e foi apenas titular em três ocasiões. No final do encontro, não escondeu a emoção de ajudar a Udinese a subir ao pódio da Serie A, a apenas um ponto de Atalanta e Nápoles, e a somar a sexta vitória seguida.
"Entrei e empatei, sinto-me bem, estou feliz em ajudar a equipa novamente. Vamos seguir em frente. Como foi o golo? Lindo, porque senti a equipa em baixo, tínhamos de marcar. Vi o Gerry [Deulofeu] com a bola e disse a mim mesmo que tinha de me movimentar para marcar. Ele está a ser incrível este ano. Eu, a titular ou a suplente, todos sabem em que condição estou. De volta depois de uma longa lesão, tenho que ir devagar, porque não é que eu possa jogar sempre como titular. Confio nos meus companheiros, se não jogar eu quem está dentro resolve o jogo. Estou feliz e satisfeito", começou por dizer, ao canal DAZN.
E prosseguiu: "É difícil sair do banco, mas se for o caso não fico com raiva, todos sabem que venho de uma lesão grave e é normal. Mas eu quero estar em campo, para ajudar os meus colegas. Eu sempre quero jogar desde o início, é normal para qualquer jogador. O segredo desta equipa é o trabalho. E estamos muito unidos, a união é importante. Marcar golos é bom para a equipa, mas eu sei que se eu não jogasse venceríamos de qualquer forma. Eu confio neles".
Beto igualou a marcar de Di Natale, que conseguiu cinco golos nas primeiras oito jornadas pelo clube, e comentou o feito: "Conheci-o pessoalmente uma vez, gostava da forma como ele jogava. Deixa-me orgulhoso, mas não estava a par. Só sei que quero continuar a ganhar. Sabemos que somos fortes, que temos um grupo de bons jogadores, mas não podemos olhar para a classificação. Vamos pensar jogo a jogo".
A concluir, revelou que Etoo é o seu ídolo: "Sempre foi um ídolo para mim, o número um. Mas não quero tornar-me num Etoo, quero ser eu mesmo."
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