Entretanto, um tribunal de Trinidad e Tobago aceitou o recurso dos advogados de Jack Warner e pronuncia-se na sexta-feira se aprova a decisão do procurador-geral.
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O procurador-geral de Trinidad e Tobago autorizou a extradição para os Estados Unidos do antigo vice-presidente da FIFA Jack Warner, acusado de corrução, crime organizado e branqueamento de capitais pelas autoridades norte-americanas.
Warner foi vice-presidente da FIFA entre 1983 e 2011 e é uma das principais figuras no escândalo de corrupção que assola o organismo e que motivou a demissão do ainda presidente Joseph Blatter.
Os advogados de Warner, em liberdade a troco de uma caução de quase 400.000 dólares (cerca de 358.000 euros), depois de ter sido detido em finais de maio, já recorreram da decisão do procurador, alegando que a ordem foi formalizada depois da data limite de 16 de setembro.
A equipa de advogados alega também que o governo de Trinidad e Tobago mostrou "parcialidade" neste processo, com "manifestações persecutórias" contra Jack Warner.
A FIFA foi abalada por este escândalo de corrupção em maio, a dois dias da reeleição de Blatter, num processo aberto pela justiça dos Estados Unidos e que levou a acusações a 14 dirigentes e ex-dirigentes.