Na antevisão ao jogo em casa do Palmeiras (madrugada de terça para quarta-feira), Artur Jorge, treinador do Botafogo, abordou o polémico jogo de quinta-feira (0-0) frente ao Atlético Mineiro. Falou das reclamações de Éverson e Hulk e do desejo de Deyverson, jogadores do Galo. Botafogo e Palmeiras partilham a liderança
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Guarda-redes do Atlético Mineiro disse que o Botafogo queria arranjar confusão, no 0-0 de quinta-feira: "Nós tivemos o guarda-redes do Atlético Mineiro [ndr: Éverson], que no final, veio falar que a equipa do Botafogo queria confusão e eu vou responder dizendo que é inadmissível que um jogador tenha chutado a bola na cara do Tiquinho [Soares]. Isso é fazer confusão. Tudo o que ele fez durante o jogo, o comportamento, é criar e estar à espera de confusão."
Deyverson, avançado do Atlético Mineiro e ex-Palmeiras, disse após o jogo com o Botafogo que espera ver o Verdão a sagra-se campeão: "O Hulk, no final, falou sobre um jogador meu [n.d.r Luiz Henrique]. O Hulk, que eu muito respeito. Mas preocupou-se com as palavras de um jogador por ter dito alguma coisa a um adversário. Eu, provavelmente, falava sobre isso com mais preocupação olhando para dentro, porque acho que é de pior tom quando nós pegamos num jogador da própria equipa e que deseja que um rival seja campeão [n.d.r Deyverson]. Foi essa a sua manifestação no final do jogo com o Botafogo. Não estava mais ninguém em campo, estava o Atlético Mineiro e o Botafogo. O Atlético Mineiro foi campeão há três anos. Quando se permite que haja jogadores dentro do plantel que estejam a lutar pela equipa e que desejam que outros sejam campeões, alguma coisa está errada. Portanto, moralmente, para mim, não venham com lições de moral, nem para mim, nem para meus jogadores. Moralmente, olhem para dentro e tenham em atenção isso. Parece-me bem mais grave do que o Luiz Henrique ter dito o que quer que seja. Parece-me muito mais grave."