Arne Slot: "PSG? Alguns disseram que o Arsenal e Bayern eram melhores que nós"

Na véspera de receber o PSG em Anfield (esta terça-feira, às 20h00), na segunda mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões, Arne Slot garantiu que o Liverpool não jogará num bloco tão baixo como o que apresentou na vitória em Paris (1-0). 

Depois de um primeiro jogo em que teve apenas dois remates e 29% da posse de bola, o técnico do atual líder da Premier League apontou que os reds terão de fazer a sua melhor exibição da época para conseguirem eliminar o tricampeão francês da prova milionária. 

“Se haverá diferença [pela vantagem de 1-0 na eliminatória]? Não, nós tentamos jogar cada partida para ganhar. É também isso que tentámos fazer na semana passada, mas não era a nossa intenção jogarmos tão baixos o tempo todo. Queremos fazer um jogo diferente, mas a intenção é sempre a mesma, não vamos jogar para o empate. Isso não aconteceu em casa do Manchester City e na do PSG também não. Ganhámos confiança com o nosso jogo em casa frente ao City, em que tivemos muito mais a bola e foi muito mais equilibrado. Mas esta é a equipa mais completa que defrontámos até agora”, apontou, em conferência de imprensa, explicando: “Nós já defrontámos o Arsenal e o City e não é por largas margens, mas a intensidade que eles [PSG] aplicam, combinada com a sua qualidade - também são um dos clubes mais ricos - e um grande treinador [Luis Enrique]... Não são fáceis de defrontar”. 

Questionado sobre como acha que, por outro lado, o PSG encara o Liverpool, Slot admitiu ter ouvido relatos de algum sentimento de superioridade do lado francês, mas preferiu focar-se na melhoria que tem visto nos parisienses desde as primeiras jornadas da fase regular da Champions. 

“Alguns deles disseram que o Arsenal e o Bayern eram melhores do que nós. Foi isso que ouvi, mas penso que o que importa é a forma como o PSG melhorou imenso em dois ou três meses, desde que jogaram com o Arsenal e Bayern. Contra o Arsenal, eles ficaram mais baixos, esperaram muito mais e agora pressionam por todo o campo e correm constantemente riscos em situações de um para um. Eu não posso influenciar o que eles sentem, e nem sei se é verdade ou não, mas espero que tenham uma opinião diferente depois [deste jogo]”, concluiu.