"Álvaro Pacheco? Foi precipitada a vinda e a saída. Uma decisão lamentável"
Bismarck, antigo craque brasileiro, analisa a chegada e a saída de Álvaro Pacheco do Vasco da Gama
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Mesmo empresário de jogadores, o antigo craque mantém forte ligação afetiva com o Vasco, participando e dando voz num canal youtube de vascaínos com mais de 250 mil inscritos, Bismarck sofre pelo gigante da Colina, que ainda recentemente ofereceu experiência algo traumática a Álvaro Pacheco, que estava muito bem no Vitória de Guimarães, antes de passagem fugaz pelos cariocas, de apenas quatro jogos.
"Não deu tempo, foi logo embora. Aquilo que entendo é que o Vasco tem de ter mais calma e tranquilidade nas contratações. O treinador tinha feito um bom campeonato em Portugal pelo Vitória, mas treinar o Vasco pede mais experiência, vivência, ter conquistas, ter chegado num clube maior. O Vasco envolve muita pressão, é muito difícil", sustenta.
"Houve muita incoerência no processo Álvaro Pacheco, houve a rapidez de o trazer, quando não era o momento. Ele não conseguiu dar uma cara tática ao Vasco. Foi precipitada tanto a vinda como a saída. Ele pode ser um bom treinador, mas não teve tempo pela pressa do Vasco. Foi uma decisão lamentável, de certo modo má para a imagem do técnico, que foi mandado embora ao fim de quatro partidas. O tempo para alguém provar algo é muito curto", elucida, reconhecendo uma instabilidade antiga do clube, que tem provocado sobressaltos constantes e embaraços históricos com algumas despromoções.
"Essa instabilidade está presente em quase todos os campeonatos, pois desde de 2011 que o Vasco não ganha um título nacional. É lamentável ter de brigar para não descer, é algo que já pesa há vários anos. Tem também esse problema em reflexão do que se passa na Sociedade Desportiva. Isso tem de ficar resolvido para o Vasco seguir em frente, armar boas equipas e lutar por títulos", aclara.