O principal dado apontado como responsável pela crise do campeão alemão é a divisão que Tuchel terá provocado no balneário logo numa fase inicial da época
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Na sequência do anúncio de que Thomas Tuchel vai deixar o comando técnico do Bayern no final da época, o jornal alemão Bild enumerou os aspetos que levaram a esta rutura com o treinador alemão, que chegou a Munique em março de 2023 para substituir Julian Nagelsmann.
Desde logo, o principal dado apontado como responsável por esta crise do campeão alemão - perdeu os últimos três jogos que realizou, ficando em desvantagem nos oitavos de final da Liga dos Campeões (0-1 em casa da Lázio) e a oito pontos do líder Bayer Leverkusen, na Bundesliga - é a divisão que provocou no balneário bávaro.
Depois de, na época passada, ter conquistado o 11.º campeonato consecutivo do clube na última jornada, o treinador terá reunido o apoio de nomes como Manuel Neuer, Leroy Sané, Jamal Musiala e ainda dos reforços Harry Kane, Eric Dier e Raphael Guerreiro.
No entanto, Tuchel não terá conseguido o mesmo junto de outro grupo, composto por Joshua Kimmich, Thomas Muller, Serge Gnabry, Leon Goreztka e Matthijs De Ligt, entre outros, tendo chocado principalmente com o primeiro devido a ter procurado um novo número 6 no início da época, considerando que seria mais útil numa posição mais adiantada do terreno.
Também alguns membros do staff bávaro não terão concordado com esta necessidade de contratar alguém para a posição de Kimmich, o que não terá ajudado Tuchel ao nível interno, tal como a sua relação complicada com a imprensa alemã, especialmente com a Sky Sports, que criticou por várias vezes.
No meio destes problemas, os maus resultados recentes terão colocado o técnico num ponto de tensão extrema no Bayern, levando a que tomasse a decisão de sair no final da temporada.