Treinador do PAOK entende que os dirigentes devem dar mais tempo aos treinadores, de forma geral
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Em considerandos sobre a falta de paciência para com os treinadores, por parte dos presidentes de clubes nos países latinos, Abel Ferreira, treinador do PAOK, contrapõe com o exemplo do Liverpool, clube onde, só ao fim de quatro épocas, o alemão Jurgen Klopp ergueu finalmente um troféu no clube.
"Em países de sangue quente não há muita paciência, mas tive um ótimo treinador que sempre me dizia que o que precisamos fazer é seguir o exemplo dos grandes nomes. Como o de Klopp, por exemplo. O alemão esteve três anos em Liverpool trabalhou, procurou, criou, para que um dia chegasse a hora de colher os frutos do seu trabalho. E demorou três anos para ele alcançar o seu primeiro título no ano passado [Liga dos Campeões], mas com o trabalho que tem feito a estrada está pavimentada para os próximos títulos. Grécia, Portugal ou Brasil são países onde as mudanças de treinador são feitas com frequência. Quem acredita que as mudanças no treino trarão resultados diretamente, provavelmente não conhece o futebol ", afirmou Ferreira, atualmente na segunda posição da liga grega, a dois pontos do Olympiacos.