Abel celebra final da Taça do Brasil e pede juízo aos jogadores: "Poderia ficar até às quatro horas..."
Palmeiras ganhou nesta madrugada ao América Mineiro, por 2-0, em Belo Horizonte, e vai discutir o troféu frente ao Grémio nos dias 3 e 10 de fevereiro
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Sobre a presença na final: "Fruto de muito trabalho, de muita gente, dos jogadores, de muitos departamentos, que nos proporcionaram uma logística fantástica. Os jogadores sentem isso, essa responsabilidade de ganhar. Logicamente demos essa alegria aos nossos adeptos, mas ainda não ganhamos nada. Não sou muito de celebrar, ,as também não sou de ficar muito triste. Vocês não vão ver-me celebrar muito. O caminho é seguir em frente, valorizar acima de tudo o trabalho"
Contenção na Passagem de Ano: "Os desafios são colocados na vida e na vida temos que fazer opções. Nós, profissionais de futebol, quem joga no Palmeiras, tem que ter isso também. Temos um salário diferenciado das outras pessoas. Temos que agradecer todos os dias a Deus por essa profissão e saber que temos que fazer sacrifícios. Poderia ficar até as duas, três, quatro, mas dizer à família que tem um objetivo, que é histórico. Temos que fazer o sacrifício, porque somos profissionais."
Calendário de jogos: "É a primeira vez na carreira que tenho um calendário como este e aprendo com as pessoas que estão aqui há mais tempo. Quando cheguei, fizemos oito jogos no mês. Em dezembro, fizemos nove. Em janeiro, vamos fazer dez. Não é quando ganho que reclamo ou quando perco que reclamo. Temos uma equipa curta. Eu queria hoje ter o Wesley e o Veron para nos ajudarem, como nos ajudaram os que entraram, como o Mayke. O Felipe, enfim... Mas, no último jogo, foi preciso utilizar o cheiro de suor"