Abel admite que Chelsea "foi melhor", mas considera: "Merecíamos o prolongamento"
Declarações do treinador português do Palmeiras após a derrota com o Chelsea, 1-2, nos quartos de final do Mundial de Clubes
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Sentimento: "É difícil, mas temos de aceitar. O nosso adversário foi melhor do que nós. Acho que depois da primeira parte, fizemos alguns ajustes na nossa equipa, mas infelizmente no segundo tempo não conseguimos fazer o segundo golo. Tentámos até ao final. O jogo foi decidido em detalhes. Dois sentimentos: orgulho e tristeza, pela maneira como perdemos, como sofremos o segundo golo, mas é o futebol. Temoa de aceitar e seguir em frente. Estou triste pela maneira como perdemos, mas estou orgulhoso do que fizemos."
Análise: "Uma primeira parte em que nós não conseguimos encaixar, sobretudo no nosso lado esquerdo. Acho que o nosso adversário na primeira vez que encontrou o Palmer sozinho, a qualidade dele faz toda a diferença. Acho que, na primeira parte, o nosso adversário foi melhor. Na segunda parte, fizemos os ajustes que tínhamos de fazer, não tínhamos de estar preocupados com o lateral deles e sim com o camisola 10 [Cole Palmer] e acho que fizemos isso muito bem. Voltámos a lutar pelo jogo, empatámos, o jogo estava dividido, quando chegámos lá [à baliza] não conseguimos finalizar as nossas jogadas. É duro porque o adversário é bom o suficiente para ganhar de outra maneira, mas a sorte também faz parte do jogo."
Condição física de Estevão e posicionamento em campo: "O Cucurella sentiu um gostinho da sua condição física. Ele está preparado. A primeira vez que ele chegou ao Palmeiras eu tinha esse pensamento: 'ele não é forte, não é alto'. Mas depois que o vi a jogar contra jogadores fortes, fiquei surpeendido, porque ele tem muita qualidade. Ele é franzino, mas é forte. É um jogador incrível, forte, rápido, remata com o pé direito e é incrível. O Chelsea chegou, pagou muito por ele. Parabéns, vocês têm um jogador e uma pessoa incrível."
Desempenho: "Para mim, como ex-jogador e treinador, é um privilégio jogar contra estas equipas. Surpreendemos o adversário, como fizemos contra o Botafogo, conseguimos corrigir. Para mim, enquanto treinador, é fantástico ter que dar respostas ao vivo durante o jogo. Baixaram os laterais, fizeram o 3-1-6. O árbitro perguntou se queríamos parar, eu disse que sim. A correção que fiz no intervalo poderia ter feito na primeira parte. O futebol é possível, mas não posso olhar para o Chelsea e dizer que eles não investiram. Vocês viram o jogador brasileiro que entrou, não viram? Nós, muito sinceramente, estivemos bem, fizemos as correções que tínhamos de fazer. Merecíamos ter ido para o prolongamento, mas o futebol é assim. O sonho terminou, pelo menos este terminou. Não sei qual o sentimento dos meus jogadores, mas senti que poderíamos ter feito mais. O futebol é isto."
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