Carlos Herrera, candidato à presidência da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), defendeu que o jogo de abertura e a final do Mundial'2030 devem ser realizados em Espanha, deixando para Portugal e Marrocos as partidas das meias-finais
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Carlos Herrera, candidato à presidência da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), que vai a eleições no dia 24 de maio, concedeu esta terça-feira uma entrevista ao jornal Marca, na qual defendeu que o jogo de abertura e a final do Mundial'2030 devem ser realizados em Espanha, deixando para Portugal e Marrocos as meias-finais.
"Trata-se de uma montra para a marca Espanha. O Campeonato do Mundo permitirá que 70% dos jogos sejam disputados em Espanha, pelo que teremos de estudar bem os locais. Mas penso que a abertura e a final devem ser disputadas em Espanha. Em 1982, a abertura foi no Camp Nou e o fecho no Bernabéu e penso que é uma boa fórmula que a FIFA gosta. Tem de ser em Espanha”, vincou.
“Temos de criar um bom comité organizador com boas estruturas e bons gestores no seu interior. Desde a Casa Real à Federação e a todos os que têm algo para contribuir. É uma grande oportunidade para Espanha e espero que sejamos campeões do mundo”, prosseguiu.
“A abertura tem de ser em Espanha e a final tem de ser em Espanha. Será um bom momento para mostrar o novo Camp Nou e o novo Bernabéu estará pronto... O novo Bernabéu é, neste momento, o melhor estádio do mundo. Que haja uma meia-final em Portugal e em Marrocos, mas o evento principal tem de ser em Espanha", reforçou, em jeito de conclusão.
As declarações de Herrera surgem depois de a FIFA ter anunciado que os primeiros três jogos do Mundial’2030 serão disputados no Uruguai, Argentina e Paraguai, no âmbito da comemoração do centenário do torneio.
Quanto ao número de estádios que os países organizadores vão ter, Portugal terá três (Luz, Dragão e Alvalade), enquanto Marrocos terá cinco e Espanha será a nação mais representada, com 10.
De resto, a imprensa espanhola revelou recentemente que Marrocos queria ficar com o jogo que define o campeão do mundo, mas a iniciativa não contou com o apoio de Espanha e Portugal, que considerarão o remodelado Santiago Bernabéu, casa do Real Madrid, o palco ideal.