Villas-Boas recorda Veron: "Escolher um jogador à Porto tem de obedecer ao máximo rigor"
Respostas de André Villas-Boas a questões colocadas por sócios e adeptos do FC Porto na ação de campanha, este domingo, em Vizela
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Bilhetes para as casas do FC Porto: "O FC Porto vai jogar a Vila do Conde e num raio de 50 quilómetros quantas casas do FC Porto toca? Se toca 3 ou 4, deve haver uma alocação especial a essas casas. O FC Porto vai a Portimão, que casas do FC Porto atinjo? Dessa forma, estou a dar às pessoas dessas localidades a oportunidade de estar nesse jogo. Pessoas que do Algarve ao Porto vêm poucas. Mas, quando o FC Porto se desloca ao Algarve, esse estádio deve encher-se de portistas. Porque o Algarve está cheio de portistas. Através das casas podes aportar isso"
O caso de Veron: "A construção de um plantel de futuro tem de obedecer a critérios rigorosos. 27 de abril já vem tarde por isso. Felizmente, por conta da estruturação desta candidatura, já estamos a trabalhar no futuro, para que possamos operar no mercado. Aí estará a parte financeira para dar-nos uma visão. Sem investimento, que talento temos? São fatores sensíveis, mas que não tira a exigência que vão colocar sobre nós. Quem é Porto compreende tudo isto, não há cá meias medidas. Não interessa como estamos, interessa são os troféus no museu. Muito bem, mas também é importante olhar para a parte financeira, para podermos operar no dia a dia. Escolher um jogador à Porto tem de obedecer ao máximo rigor e escrutínio. Não te livras de errar, claro. Podes sempre errar, mas às vezes também contratas mal, chega um jogador que parecia adaptar-se e não se adapta... O Veron, que foi aqui falado há pouco, é um caso evidente. Por conta das suas recorrentes lesões musculares, que potencialmente podem ter que ver com um estilo de vida inapropriado, não rendeu o investimento que foi feito. Está emprestado, está lesionado e é um ativo que tem de ser muito bem trabalhado"