Declarações do treinador do Benfica na sala de imprensa após o empate a um golo com o Moreirense, na ronda 18 do campeonato.
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Momento da equipa: "Cheguei há duas semanas à equipa A. Não consigo quantificar o nível da equipa. Enquanto treinador temos de ser críticos quando as coisas correm bem, mais ainda quando não correm. Temos de mexer nos posicionamentos, nas dinâmicas. Não vai ser este resultado que me vai abalar enquanto treinador. Temos capacidade para melhorar e vejo muito potencial nesta equipa."
Faltou coletivo: "Coletivamente, o que pedimos foi uma entrada forte, marcar uma posição bem cedo. A espaços conseguimos fazê-lo. Dominámos como era expectável. Fomos chegando com perigo à área contrária. Mentalmente, o Moreirense galvaniza-se porque vai tendo sucesso. A nossa equipa está a chegar, mas não consegue concretizar. Fica mais desconfortável. Vemos os jogadores em termos coletivos. Dentro do plano estabelecido conseguiram concretizar o que lhes era pedido em muitos momentos. Devíamos ter desmontado a estratégia rival coletivamente e o individual está ao serviço da equipa."
Confiança: "A confiança é a mesma, sabemos que a nossa tarefa era difícil e pode ficar ainda mais difícil, mas não iremos abdicar dos objetivos para esta época, que é sermos campeões nacionais. É óbvio que a margem de erro é menor e sabemos que não a temos, não vale a pena insistir nessa tecla... e cada vez que não ganhamos fica mais difícil. Não podemos apontar apenas uma falha, nem tudo estava bem nem agora tudo está mal, temos de olhar para o jogo como um processo global, mas é uma análise que nos cabe enquanto treinadores."